Em um mundo de avanços constantes, como aprimoramentos nas imagens médicas, o desenvolvimento de câmeras e processadores cada vez menores e streaming de dados em tempo real, a prática da medicina tem sofrido diversas mudanças.
Apesar disso, há algo que continua praticamente o mesmo desde os anos 1950 – o display das imagens médicas.
Contrário a todos os avanços, a visualização das imagens continua sendo realizada em uma tela plana 2D que força o médico a tirar os olhos do paciente e das próprias mãos. Além disso, exames diferentes proporcionam imagens distintas, e cabe ao médico ter a abstração necessária para juntar tudo em uma única imagem e fazer a relação com a anatomia do paciente.
A realidade aumentada tem o potencial de mudar tudo isso.
Com a possibilidade de projeção de hologramas no ambiente cirúrgico, seria possível utilizar dispositivos como o Hololens da Microsoft para visualizar ecocardiogramas e outras informações direto no campo visual do médico, e até mesmo projetar imagens no próprio paciente, sem a necessidade de checar diferentes telas, uma com cada informação do paciente.
Esse tipo de tecnologia poderia salvar vidas e diminuir erros médicos, como citou o Harvard Business Review.
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