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Na prática: cirurgiã especialista em malformações de crânio conta as vantagens de usar os BioModelos

A rotina da doutora Alessandra dos Santos Silva, cirurgiã-plástica santista especializada na atuação da região crânio-facial, é cheia de desafios. “Lido com casos únicos, que são difíceis de reproduzir. Estar muito preparada é fundamental”, conta. E há cerca de quatro anos a médica conheceu o preparo perfeito: BioModelos que consistem em réplicas exatas dos crânios de seus pacientes. Usuária dos modelos desenvolvidos pela BioArchitects há um ano e meio, a cirurgiã fala um pouco de seus desafios e das vantagens dessas réplicas em seu trabalho.



Como entrou em contato com um BioModelo pela primeira vez?

Foi em Campinas, há quatro anos. Eu tinha um caso muito complexo e precisava estudar melhor. Era uma bebê muito pequena que tinha o crânio em forma de trevo, e as imagens dos exames eram muito ruins. Aí eu sabia que no CTI, em Campinas, eles faziam impressão 3D e pedi para fazerem uma para mim, do crânio dessa menina. Foi muito importante para a programação da cirurgia.

E de que forma você tem usado os BioModelos no seu dia a dia hoje?

A tecnologia está mais acessível agora, por isso, quando há necessidade, em casos complexos, acabamos pedindo para a família para que compre essa impressão. Assim, ganhamos muito tempo, porque é possível programar a cirurgia. Toda a discussão de como o procedimento vai ser feito acabamos fazendo com o modelo do crânio. Isso torna a cirurgia bem mais rápida e econômica.

Que outras vantagens o BioModelo agrega ao seu trabalho?

O BioModelo torna o procedimento cirúrgico mais rápido e mais seguro. Com ele, conseguimos prever alguns problemas. Por exemplo, percebemos que, se tentarmos fazer uma incisão por um lado, pelo fato de o osso ser muito extenso, não conseguiremos fazer o corte. Nesse caso, já percebemos que vai ser preciso modificar o caminho. Fazemos a programação da cirurgia baseados na segurança, e ganhamos nas duas coisas.



Pode nos contar um caso em que o BioModelo tenha feito a diferença?

No meu último modelo feito pela BioArchitects, quando o cortamos, sentimos que era muito espesso, e a broca não conseguia perfurar. Mudamos a cirurgia com base no treinamento. Se não tivéssemos treinado, não sentiríamos o problema. Também tive um caso em que os pais da criança que precisava ser operada tinham muitas dúvidas e dificuldades de aceitar a cirurgia, então o BioModelo serviu para discutir com a família e com a junta médica, mostrar o que seria feito, os riscos e benefícios da operação.

O que mudou desde que você começou a usar os BioModelos para hoje?

No começo, fazíamos os modelos, mas não mexíamos, porque tínhamos dó, eram muito caros. Hoje existe uma popularização da tecnologia, e como fica mais acessível, podemos usá-los até em casos menos complexos. Recentemente, imprimi dois BioModelos, para treinar duas técnicas diferentes e comparar o resultado entre os dois. É ótimo porque na criança não dá para treinar duas vezes, não é mesmo?

Como vê a importância dos BioModelos para o seu ramo de atuação e para a medicina mesmo?

As cirurgias de crânio são muito complexas porque as malformações são únicas, cada paciente tem uma malformação, então é fundamental o preparo para a cirurgia, e nesse sentido os BioModelos são muito importantes. Para a medicina como um todo, acho fundamental para o aprendizado, para treinar mil cirurgias, aumentar a curva de aprendizado, usar em conferências e discussões. Facilita muito a visualização.

Preparação reforçada

Assim como a doutora Alessandra, hoje vários médicos têm adotado os BioModelos para a sua prática, percebendo que, com esses recursos, as equipes se tornam mais preparadas e os pacientes mais seguros. Afinal, o BioModelo permite testar e errar com tranquilidade, ao contrário do que acontece com o paciente. Desse modo, a medicina avança e oferece procedimentos capazes de melhorar a qualidade de vida de mais e mais pessoas.

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